segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Entrevista com Ana de Hollanda, no Bom dia, Ministro – 27/01/20110

O programa Bom Dia Ministro entrevistou a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, nesta quinta-feira, 27 de janeiro de 2011. A Ministra falou sobre o Vale-Cultura, Praças do PAC e criação da Secretaria de Economia Criativa. A entrevista foi produzida e coordenada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, e transmitida ao vivo pela NBR TV e via satélite.

Ouça aqui:

http://culturadigital.br/mincnordeste/

Bernardo: avanço da banda larga será uma revolução na comunicação

Ministro das Comunicações quer reduzir impostos para estimular indústria do país a produzir um tablet nacional de R$ 500

LEIA MAIS:

http://economia.ig.com.br/bernardo+avanco+da+banda+larga+sera+uma+revolucao+na+comunicacao/n1237976399826.html

domingo, 30 de janeiro de 2011

Pré-Caju - Muito axé com dinheiro do Orçamento

Associação de irmão de ex-deputado sergipano recebe recursos milionários de emendas parlamentares para promover festas

Financiada por emendas de parlamentares ao Orçamento da União, a Associação Sergipana de Blocos de Trio (ASBT) recebeu R$ 15,8 milhões dos cofres do Ministério do Turismo nos últimos três anos para realizar dezenas de eventos em Sergipe. O mais famoso deles é o Pré-Caju, uma prévia carnavalesca que mistura recursos públicos com privados. Cada um dos 160 camarotes custa R$ 4,5 mil. Os abadás mais caros, de blocos puxados por artistas como Ivete S angalo, Asa de Águia e Chiclete com Banana, ficam por R$ 360.

A festa foi criada em 1992 pelo empresário e ex-deputado estadual Fabiano Oliveira (PSDB), irmão do presidente da ASBT, Lourival Oliveira. Empresas de eventos e de montagem de palco e camarotes que fazem parte do grupo têm o mesmo endereço registrado pela associação dos blocos em Aracaju. Fabiano e Lourival também têm dois blocos que participam dos desfiles em sociedade com bandas baianas.

As emendas foram apresentadas pelos deputados federais sergipanos Albano Franco (PSDB), Jackson Barreto (PMDB), Jerônimo Reis (DEM), José Carlos Machado (DEM) e Valadares Filho (PSB), além do baiano Emiliano José (PT), diretamente à ASBT. O Portal da Transparência do governo federal registra transferências num total de R$ 6,2 milhões para a entidade “sem fins lucrativos” realizar 28 eventos. Só o convênio com a ASBT tem o valor de R$ 820 mil. Apenas no ano passado, foram R$ 6,8 milhõ es. A associação recebe apoio da Prefeitura de Aracaju na parte de segurança, divulgação e iluminação pública, além de patrocínio do Banco do Estado de Sergipe.

“Utilidade pública”
O Pré-Caju foi incluído no calendário turístico e cultural da capital por lei municipal em 1993. Três anos depois, outra lei reconheceu a ASBT como entidade gestora e organizadora do evento. Depois, ela foi agraciada com o certificado de utilidade pública estadual. Hoje, a micareta reúne cerca de 300 mil pessoas por dia e vende 12 mil abadás. A associação também realizou neste ano eventos como o Forró Folia, o São João da Copa, o Santana Folia, a Micareta 2010, o Rosa Fest, o Lagarto Folia e a Festa do Vaqueiro.

Paralelamente, os irmãos Oliveira mantêm a Augustus Produções, que realiza, em média, um grande evento privado por mês no estado. O grupo conta, ainda, com a Serigy Estruturas e Eventos, que monta palcos, camarotes, camarins e b anheiros químicos. Essas duas empresas privadas e com fins lucrativos estão instaladas no mesmo endereço registrado pela ASBT no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), no bairro Getúlio Vargas, em Aracaju. O Correio telefonou para a empresa Augustus Produções e pediu informações sobre o Pré-Caju de 2011. A secretária disse que a companhia apenas vendia camarotes. Os abadás seriam de responsabilidade da ASBT.

Os blocos que participam do Pré-Caju têm uma fonte extra de receita: eles dividem com bandas famosas, a maioria de Salvador, os recursos arrecadados com os abadás. Cada parte fica com a metade dos recursos. Os blocos Chiquita Bacana e Com Amor, que serão puxados em 2011 pelas bancas Chi Café e Cheiro de Amor, respectivamente, são propriedade dos irmãos Oliveira.

SHOWS SEM LUCROS
O presidente da Associação Sergipana de Blocos de Trio (ASBT), Lourival Oliveira, conta que a origem dos empreendiment os na área de entretenimento foi a casa de shows Augustus. “A gente tinha a maior casa de espetáculos daqui. Aí, ficou o nome Augustus Produções. A ASBT e a Augustus nasceram juntas. A ASBT foi criada para normatizar, organizar o desfile e cuidar daquela parte pública do Pré-Caju, a parte aberta”, explicou.

Questionado sobre a localização das três entidades no mesmo endereço, Oliveira respondeu que “hoje, a associação mudou para um prédio novo. Antes, eram vizinhas, porque lá tem diversas salas”.

O empresário afirma que os dirigentes ASBT não têm remuneração e que o evento não gera lucro. Ele diz que a arrecadação com a venda dos camarotes, cerca de R$ 700 mil, é utilizada para custear as despesas da parte aberta da festa. “A conta sempre zera.”

Lourival procurou ressaltar que sempre trabalhou com eventos, mesmo antes de existirem as verbas do Turismo direcionadas pelas emendas dos parlamentares. “A ASBT não surgiu por causa dessas emendas, como outras associações. Eu tenho notória especialidade em eventos.” E lembrou que Fabiano só foi eleito deputado 10 anos após a criação da associação de blocos.

Grupo
O empresário assegurou que a ASBT não contrata empresas do grupo e negou que o irmão Fabiano Oliveira seja dono da Serigy: “No contrato social não está o nome dele. Mas, como é uma empresa do grupo, ligam ao nome dele”. Segundo Lourival, a Serigy não tem porte para servir o Pré-Caju, que é montado por empresas de Salvador e de São Paulo.

Lourival também confirmou ser o proprietário de dois blocos: “Tenho, sim. O bloco Chiquita Bacana e o Com Amor, que foi fundador do Pré-Caju. E temos parcerias com bandas baianas”. (LV)

Lúcio Vaz
Correio Braziliense

sábado, 29 de janeiro de 2011

Bundas brasileiras, Celso Athayde via Yahoo! Colunistas

Bundas brasileiras, Celso Athayde via Yahoo! Colunistas: "

Independentemente de ser sensuais e tropicalmente linda, a mulher brasileira não precisa ser retratada pela mídia como algo vulgar.

"

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Irmãs Indígenas, Amigos e Guerreiros.

Irmãs Indígenas, Amigos e Guerreiros.

Ontem encontrei o Velho Paiakan na FUNAI.

Conversamos sobre a luta indigena de ontem quando expulsávamos garimpeiros e invasores para garantir a demarcação das terras, preocupados com o momento que vive o movimento indígena nosso Brasil. Hoje o jovem indígena só quer saber de notebook, viagens, hotéis, celulares e mordomias como se isso fosse direito e não um privilégio.

Por isso, anoto abaixo, a Carta de uma Guerreira Indígena escrita para despertar o espirito guerreiro do Índio Brasileiro porque estamos dormindo como se tivéssemos tomado uma dose de anestesia. Vamos despertar:



Uma velha Wintu religiosa fala com tristeza da destruição brutal e desnecessária de sua terra pelos brancos...



“O homem branco jamais se preocupou com a terra, nem com o veado, nem com o urso.
Quando nós, índios, matamos um animal, comemos ele todo.
Quando queremos arrancar uma raiz, fazemos peque­nos buracos no chão.
Quando construímos casas, também fazemos pequenos buracos.
Quando queimamos a erva contra os gafanhotos, não arruinamos tudo.
Recolhemos as bolotas e as pinhas. Não derrubamos árvores. Usamos apenas madeira morta.
Mas os brancos reviram a terra, arrancam as árvores, matam tudo.
A árvore diz “Não! Eu sou sensível. Não me fira”. Mas eles a derrubam e a cortam em pedaços.
O espírito da terra os odeia.
Eles destroem as árvores e as puxam pelas entranhas. Eles serram as árvores. Isto as fere.
Os índios nunca ferem nada, enquanto os brancos destroem tudo.
Explodem rochas e as espalham pelo chão. A pedra diz “Não! Você está me ferindo”.
Mas o branco não pres­ta atenção.
Quando os índios usam pedras, escolhem as menores e arredondadas que servem para a cozinha.
Como é que o espírito da terra pode gostar do homem branco?
Onde o branco põe a mão há sofrimento.”
--
*MARCOS TERENA*
http://twitter.com/MarcosTerena
http://www.youtube.com/marcosterena

IMBUAÇA NO TTB. E DE GRAÇA VIU!

Amigas (os)

Os ingresso são distribuidos diariamente a partir das 15h no TTB. Só são 100 lugares!

Grupo Imbuaça apresenta o espetáculo ‘A grande Serpente’

A apresentação ocorre a partir das 21h, no Teatro Tobias Barreto e ficará em cartaz para o público até o dia 06 de fevereiro

O grupo de teatro Imbuaça apresenta na próxima quinta-feira, 27, o espetáculo ‘A Grande Serpente’, do dramaturgo potiguar Racine Santos. A apresentação ocorre a partir das 21h, no Teatro Tobias Barreto, e ficará em cartaz para o público até o dia 6 de fevereiro.
Em ‘A grande Serpente’ a história se passa em meio à caatinga, num povoado isolado, a partir do momento em que a seca começa a castigar os habitantes do local, por conta do inexplicável esvaziamento da fonte local.
A direção do espetáculo e a concepção do figurino e cenário são de João Macelino, que já dirigiu o Imbuaça em trabalhos como A Farsas dos Opostos (1992), Chico Rei (1995), Auto da Barca do Inferno (1997), e Senhor dos Labirintos (1999). A entrada é franca.
Imbuaça no Youtube

domingo, 23 de janeiro de 2011

Queridos amigos do círculo!

Mais uma vez entramos em contato com vocês, com o coração cheio de boas energias e esperanças. Esperanças de um ano melhor, mais completo, mais rico de boas e belas realizações para todos nós, especialmente para nós que juntos (e geralmente misturados) nos alegramos e evoluímos no ritmo da vida!
E essa alegria, compartilhada, pode durar muito mais e dar muitos frutos. Pode ser eterna, em nosso plano e em todos os planos onde os mais belos sentimentos podem brilhar.
É no ritmo dessa alegria que queremos agradecer a todos que contribuíram com sua importante presença, para que a nossa Oficina de Danças Circulares fosse realizada, não obstante algumas dificuldades e pormenores do momento.

Agradecemos ao Criador, que nos deu a dádiva de existirmos, de nos conhecermos e reconhecermos como irmãos e filhos e filhas da Mãe Natureza, que nos acolhe em teu berço de infinitas riquezas de toda ordem.

Agradecemos à Com. Bom Pastor, pela disponibilidade do espaço e de pessoas iluminadas que lá nos acolheram, e a todos aqueles que colaboraram com a divulgação do evento.
Agradecemos a Álvaro por ter sido tão solícito, paciente e compreensivo e, com competência, ter realizado, com sua leveza e harmonia contagiante , mais uma Oficina de paz e alegria entre nós!

Enfim, a todos que de alguma forma contribuíram com com sua boa energia e iniciativa!

Pedimos desculpas por eventuais falhas, muitas vezes decorrentes de nossas limitações humanas, mas certos de que buscaremos trabalhar mais para garantir momentos cada vez melhores.

Mas a Roda não pode parar! Por isso, para seguirmos nossa vivência nessa vida circular de doces e fraternas experiências em comum, pedimos cada vez mais sua participação e colaboração.

Nesse sentido, solicitamos que nos escrevam uma mensagem (em 5 linhas ou mais) tecendo o que significou participar da Oficina de Danças Circulares. O que significou para você vivenciar aquele momento em conjunto, o que foi mais importante, o que você achou das danças, da partilha, suas expectativas e perspectivas etc... Isso é muito importante para nós!!!
Esse material, bem como algumas fotos do evento, será postado no blog da Ação Cultural - http://acaoculturalse.blogspot.com (As primeiras que nos foram entregue estão disponiveis em:
http://consorciocultural.blogspot.com/2011/01/blog-post.htmlContamos assim com sua atenção e colaboração!

Grato,

Maxivel.

De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.

Fernando Sabino.

Ana de Hollanda, define a equipe com que vai implementar as políticas culturais do governo da presidenta Dilma Rousseff.

Brasília, 21 de janeiro de 2011 – A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, define a equipe com que vai implementar as políticas culturais do governo da presidenta Dilma Rousseff. São duas as mudanças estruturais. Uma é a criação de uma Secretaria da Economia Criativa. “Não é possível ignorar, neste início do século XXI, a importância da economia da cultura para a construção de uma nação desenvolvida. Por isso, decidimos criar uma estrutura que possa pensar todas as potencialidades desta área no Brasil”, afirma a ministra.

A segunda alteração é a unificação das atuais Secretaria de Cidadania Cultural e Secretaria da Identidade e Diversidade na nova Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural. “A nova secretaria terá áreas específicas para cuidar de cada tema, mas ganhará em eficiência por meio da integração das políticas voltadas ao cidadão, que antes eram executadas em secretarias diferentes”, explica a ministra.

A seguir, os nomes que comandarão as secretarias e as vinculadas:

Secretário-executivo: Vitor Ortiz, secretário da Cultura das cidades gaúchas de Viamão (1997/2000), Porto Alegre (2002/2004) e São Leopoldo (2009/2010). Foi diretor da Funarte e diretor de relações institucionais da Bienal de Artes Visuais do MERCOSUL e gerente da Gerência Regional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Rio de Janeiro.

Secretário de Articulação Institucional: Roberto Peixe, designer, arquiteto e gestor cultural, foi secretário de Cultura de Recife de 2001 a 2008. Antes, havia sido Secretário do Patrimônio Cultural e Turismo da cidade de Olinda, em 1995. A partir de 2009, assumiu o cargo de Coordenador Geral de Relações Federativas e Sociedade da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, e passou a coordenar a elaboração e implantação do Sistema Nacional de Cultura (SNC).

Secretária do Audiovisual: Ana Paula Santana, advogada, especialista em relações internacionais e gestão do entretenimento. Entrou na SAV em 2002 como estagiária. Depois, foi para a coordenação internacional da SAV e para a área de fomento a programas e projetos audiovisuais. Foi chefe de gabinete e, depois, Diretora de Programas e Projetos Audiovisuais, cargo que ocupava até agora.

Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural: Marta Porto, mestre em Ciências da Informação pela UFMG, especialista em políticas de comunicação, cultura e investimento social privado. Consultora de entidades e organizações multilaterais como a UNICEF. Foi Diretora de Planejamento e Coordenação Cultural da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte (1994/96) e Coordenadora Regional do Escritório da UNESCO do Rio de Janeiro (1999/ 2003).

Secretária da Economia Criativa: Cláudia Leitão, Doutora em Sociologia pela Université de Paris V, é professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Sociedade da Universidade Estadual do Ceará (UECE), onde lidera o Grupo de Pesquisa sobre Políticas Públicas e Indústrias Criativas. Foi Secretária da Cultura do Estado do Ceará no período de 2003 a 2006.

Secretário de Fomento e Incentivo à Cultura: Henilton Menezes, produtor cultural e consultor para elaboração de projetos. Foi gerente da área de cultura do Banco do Nordeste, sendo responsável pela criação e desenvolvimento do Programa BNB de Cultura, edital de patrocínios culturais e pela instalação da rede de centros culturais da estatal. É secretário de Fomento e Incentivo à Cultura desde o início de 2010.

Diretor-geral da Agência Nacional de Cinema: Manoel Rangel, neste mesmo cargo desde dezembro de 2006, é cineasta, formado pela Universidade de São Paulo (1999). Foi presidente da Comissão Estadual de Cinema da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2001/2002) e assessor especial do ministro Gilberto Gil (2004/2005), quando coordenou o grupo de trabalho sobre regulação e reorganização institucional da atividade cinematográfica e audiovisual no Brasil.

Presidente da Fundação Biblioteca Nacional: Galeno Amorim, jornalista e escritor, foi secretário de Cultura de Ribeirão Preto na gestão do então prefeito Antonio Pallocci. Presidiu o Comitê Executivo do Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e no Caribe e participou da criação do Plano Nacional do Livro e Leitura. É diretor do Observatório do Livro e da Leitura e consultor internacional de políticas na área.

Presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa: Emir Sader, formado em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Aposentou-se como professor de sociologia. Passou a ser professor da UERJ, onde trabalha, nos cursos de Políticas Públicas e História. Autor, entre outros, de “A nova toupeira”, e organizador de “Latinoamericana – Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe”, ganhador do Prêmio Jabuti como o melhor de não-ficção do ano.

Presidente da Fundação Cultural Palmares: Eloi Ferreira, ex-ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) em 2010. Antes, havia ocupado a secretaria-adjunta da Seppir e coordenado a equipe organizadora da 2ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial.

Presidente da Fundação Nacional das Artes: Antonio Grassi, ator, diretor e produtor, cursou Ciências Sociais na UFMG. Foi secretário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, além de presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro e presidente da Funarte. Atuou como assessor especial do Governo do Estado de Minas Gerais. Ocupava, até agora, o cargo de gerente executivo regional da TV Brasil no Rio de Janeiro.

Presidente do Instituto Brasileiro de Museus: José do Nascimento Jr, formado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (DEMU/Iphan). Preside o Ibram desde a criação da autarquia, em janeiro de 2009.

Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional: Luiz Fernando de Almeida, arquiteto. Lecionou na área durante 16 anos. Atuou em projetos de Desenvolvimento Urbano e de Habitação na Companhia Metropolitana de Habitação, na Empresa Municipal de Urbanização e na Câmara Municipal de São Paulo. É presidente do Iphan desde 2006.

Sergipe em janeiro e fevereiro é arte, sol e alegria

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Campus Party 2011: apagões, Al Gore, furtos e fé na 'santa da banda larga'

Campus Party 2011: apagões, Al Gore, furtos e fé na 'santa da banda larga'

Por JULIANA CARPANEZ||Do UOL Tecnologia

A quarta edição da Campus Party Brasil, encerrada neste domingo (23), teve como foco o tema sustentabilidade. Para colocar essa proposta em prática, o evento realizado durante uma semana em São Paulo teve debates e oficinas sobre o assunto, além de palestras de nomes de peso, como Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA e vencedor do Nobel da Paz em 2007. O principal destaque da Campus Party 2011, no entanto, foi algo que os organizadores não planejaram: as quedas de luz no Centro de Exposições Imigrantes, onde cerca de 4.500 pessoas passaram a semana inteira acampadas. No total, segundo dados oficiais, o público chegou a 6.800 inscritos e bateu recorde

Leia mais:

http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2011/01/23/campus-party-2011-apagoes-al-gore-furtos-e-fe-na-santa-da-banda-larga.jhtm

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A Funcaju recebe sugestões e propostas para o Ossos do Ofício 2011

O programa Ossos do Ofício surgiu em agosto de 2010 como uma ação de fomento a política pública de formação, promovendo debates, palestras e oficinas acerca de diversos temas que são pertinentes a população aracajuana, sobre os aspetos da cultura, educação, arte e cidadania.
Para 2011, a Funcaju convida a sociedade a contribuir na construção da programação das próximas edições, através de sugestões de temas a serem discutidos e de pessoas ou instituições que possam contribuir diretamente com o programa, na condição de facilitador.
A programação deste ano será constituída por 24 encontros, entre facilitadores locais e nacionais, de maneira a ser promovido o intercâmbio de fazeres e olhares para as práticas e o acesso dos agentes ao que é produzido em âmbito nacional e local.
Aqueles que possuam interesse em participar do programa devem enviar suas sugestões ou proposta até o dia 18 de fevereiro, para funcaju.cultura@gmail.com ou entregá-las na Funcaju, que fica na Rua de Estância, 39, Centro.

Segue a baixo as principais informações para o recebimento de propostas.




Orientações gerais para a formulação de propostas para o programa Ossos do Oficio


1. Dos aspectos gerais

a) O Ossos do Ofício é um programa de fomento a política pública de formação, promovendo debates, palestras e oficinas acerca de diversos temas que são pertinentes a população aracajuana, sobre os aspectos da cultura, educação, arte e cidadania.
b) Os debates acontecem das 19 às 21 horas, tendo a duração máxima de 2 (duas) horas.
c) As oficinas acontecem em dois turnos, das 16 as 18 horas e das 19 as 21 horas, sempre seguidas de um debate sobre o tema em questão.
d) O envio de propostas deve ser feito até o dia 18 de fevereiro de 2011.

2. Das linhas de atuação

a) Facilitadores: estudiosos, trabalhadores ou pessoas com experiência comprovada na área em questão, que possam propor um tema a ser debatido e atuar enquanto facilitador do debate ou palestra. O facilitador deve possuir conhecimento aprofundado na área em questão, trazendo ao público os aspectos mais atuais e contemporâneos sobre o tema, de maneira a provocar o debate.
b) Oficineiro: estudiosos, trabalhadores ou pessoas com experiência comprovada na área em questão, que possam realizar uma oficina ou workshop.

3. Da apresentação de propostas

Aqueles que desejarem enviar proposta de debates ou oficinas devem encaminhar os seguintes itens para funcaju.cultura@gmail.com ou entregá-los diretamente na Funcaju.
a) Um plano de oficina e/ou um roteiro de apresentação, onde estará descrito o tema proposto, especificando o formato da apresentação em que se dispõe a atuar.
b) Currículos Vitae e/ou Lattes do inscrito.

4. Da remuneração

a) O valor a ser pago pelo serviço de facilitador, palestrante ou oficineiro é de R$500,00 (quinhentos reais).

Para maiores informações:
3179-3695 e funcaju.cultura@gmail.com

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

COMO FOI A OFICINA DE DANÇAS CIRCULARES DE JANEIRO 2011?

A música que simbolizou a primeira oficina de danças circulares de 2011.

CAMINHO DAS ÀGUAS

Bela canção! E agora, para mim, mais bela ainda, com a coreografia nas Danças Circulares!!! (Maxivel Ferreira)



Comunidade Bom Pastor


Comunidade Bom Pastor

Comunidade Bom Pastor

Comunidade Bom Pastor

Comunidade Bom Pastor

Comunidade Bom Pastor


Sábado a noite na garagem d!arte (bairro Siqueira Campos)


domingo a noite na praia de atalaia


Músicas vivenciadas na oficina No Ritmo da Vida (Aracaju, 15-16.01.2011)
Focalização: Álvaro Pantoja (Olinda-PE, Porto-Portugal)

Referências e créditos

MANDALA DE OLINDA – Ricardo Oliveira (Vale da Luz, Nova Friburgo-RJ); Alvaro Pantoja (adaptação da coreografia)
DANÇA DO SOL – J.S.Bach (Cantata); coreografia de Bernhard Wosien
DANÇA DOS PASTORES – tradicional celta (Escócia)
CAMINHO DAS ÁGUAS – Rodrigo Maranhão, voz Maria Rita; coreografia de Bella Bazzoni (Vila Velha-ES)
CIRANDA DE LUZ - Ricardo Oliveira (Vale da Luz, Nova Friburgo-RJ); coreografia tradicional de ciranda (Pernambuco)
CONECTADOS ÀS ESTRELAS – música Days of Honey, Denis Quinn; coreografia de Friedel Klöke
Obs: nesta oficina a música foi vivenciada com a coreografia básica de Findhorn para valsa (a mesma de Winds on the Tor)

DENTE DE LEÃO – dança dos Florais de Bach; coreografia de Anastasia Geng (Letônia)
A PAZ – João Donato&Gilberto Gil; coreografia de Renata Ramos (São Paulo-SP)
MA NA’AVU – música e dança tradicional Israeli
KOTHBIRO – Ayub Ogada (Quênia): coreografia de Maria Pia Barroso (Rio de Janeiro-RJ, Porto-Portugal)
CIRCULAR – Camila Costa&Luis Guinga: coreografia de Lúcia Cordeiro (Rio de Janeiro-RJ)
MELODIA DE BÊNÇÃOS - música e dança tradicional Israeli
MONTANHA – UAKTI (Belo Horizonte-MG), CD I Ching; coreografia de Cristiana Menezes (Belo Horizonte-MG)

Queridos amigos do círculo!

Mais uma vez entramos em contato com vocês, com o coração cheio de boas energias e esperanças. Esperanças de um ano melhor, mais completo, mais rico de boas e belas realizações para todos nós, especialmente para nós que juntos (e geralmente misturados) nos alegramos e evoluímos no ritmo da vida!

E essa alegria, compartilhada, pode durar muito mais e dar muitos frutos. Pode ser eterna, em nosso plano e em todos os planos onde os mais belos sentimentos podem brilhar.

É no ritmo dessa alegria que queremos agradecer a todos que contribuíram com sua importante presença, para que a nossa Oficina de Danças Circulares fosse realizada, não obstante algumas dificuldades e pormenores do momento.

Agradecemos ao Criador, que nos deu a dádiva de existirmos, de nos conhecermos e reconhecermos como irmãos e filhos e filhas da Mãe Natureza, que nos acolhe em teu berço de infinitas riquezas de toda ordem.

Agradecemos à Com. Bom Pastor, pela disponibilidade do espaço e de pessoas iluminadas que lá nos acolheram, e a todos aqueles que colaboraram com a divulgação do evento.

Agradecemos a Álvaro por ter sido tão solícito, paciente e compreensivo e, com competência, ter realizado, com sua leveza e harmonia contagiante , mais uma Oficina de paz e alegria entre nós!

Enfim, a todos que de alguma forma contribuíram com com sua boa energia e iniciativa!

Pedimos desculpas por eventuais falhas, muitas vezes decorrentes de nossas limitações humanas, mas certos de que buscaremos trabalhar mais para garantir momentos cada vez melhores.

Mas a Roda não pode parar! Por isso, para seguirmos nossa vivência nessa vida circular de doces e fraternas experiências em comum, pedimos cada vez mais sua participação e colaboração.

Nesse sentido, solicitamos que nos escrevam uma mensagem (em 5 linhas ou mais) tecendo o que significou participar da Oficina de Danças Circulares. O que significou para você vivenciar aquele momento em conjunto, o que foi mais importante, o que você achou das danças, da partilha, suas expectativas e perspectivas etc... Isso é muito importante para nós!!!

Esse material, bem como algumas fotos do evento, será postado no blog da Ação Cultural

Contamos assim com sua atenção e colaboração!

Grato,

Maxivel.

De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.
Fernando Sabino.

DEPOIMENTOS


"a oficina de danças circulares representou para mim energia, centralidade do meu eu, força e um encontro comigo mesma e com minha identidade. Participar daquele momento em conjunto deu a certeza de que podemos construir novas relações, baseadas na solidariedade, na justiça a partir da arte dos vários povos existentes no mundo. Me senti muito contemplada e feliz com o momento e em perceber que dança circular não é apenas coreografar passos, mas ela está carregada de significados e de um encontro consigo mesma a partir da música, da mística, da roda e do acreditar que tudo pode ser feito de forma circular com a vida, desconstruindo relações centralizadoras para construção de uma nova sociedade, numa cultura de paz."

Sanadia Santos - Educadora Popular

"Na minha avaliação a alegria e satisfação superaram os desafios naturais de qualquer produção: a alegria de dançar, a diversidade de participantes, o bate papo informal no sábado a noite regado de vinho, cerveja, queijo, azeitona e cantoria; a tapioca na praia, o reencontro com a Geane.... com mais conversas e descobertas.
Pessoalmente quero trazer esse depoimento que encontrei no livro “Danças Circulares Sagradas – Uma proposta de educação e cura”: “ Quando repetimos os movimentos, realizados ao longo dos séculos por inúmeras gerações, despertamos, da “memória do planeta Terra”, o significado profundo contido em cada gesto” dizia a mestra Anna Barton, em Findhorn. e que traduz os meus sentimentos com relação as danças circulares, eu incorporo profundamente essa memória ancestral pela musica e seus movimentos."


Irene Smith - Artesã e Educadora Popular

"Na minha opinião se podemos com uma palavra definir o processo de realização da oficina de danças circulares em janeiro de 2010, OUSADIA é bem apropriada.

E porque OUSADIA? Pela razão do pouco tempo para a mobilização, um mês, a contar do primeiro e-mail enviando por Àlvaro confirmando a disposição de vir até a Sergipe, dentro do período das férias dos estudos em Portugal, quando além do Rio de Janeiro e do Recife, poderia dar uma “esticada” até Aracaju e por termos assumido em conjunto, os riscos de não atingirmos o pagamento estipulado como cachê, o que de fato acabou acontecendo, além do transporte rodoviário Recife-Aracaju em consequência do alto custo da passagem aérea.

A despeito disso, ao final, o estado de ALEGRIA que senti, como também pude perceber nos demais, foi bem evidente. Interessante que no inicio da oficina, conversando com quatro pessoas, “cansaço” era um palavra constante e neste sentido foi bem interessante a proposta de Àlvaro em trazer como tema desta oficina “no ritmo da vida” as danças meditativas e “SURPRESA” , ao contrário de trazer somente danças meditativas européias, com base em movimentos delicados inspirados nas danças clássicas ou nos passos suaves de algumas danças étnicas do velho continente, Àlvaro nos brindou entre outras, com uma coreografia inspirada em movimentos afros e de ciranda para a música “Caminho das Àguas” e uma outra, inspirada nos passos do samba, composta para a música “Circular”.

Outros momentos especiais foram a roda de música e de conversa na garagem d'arte, no sábado e a de conversa, na praia de Atalaia.

Por último , importante agradecer a Deus Pai e Mãe, a Àlvaro, a Maxivel, que assumiu a coordenação geral de produção do evento, além da criação do belo cartaz, a Irene que assumiu a coordenação da cozinha, ao jornalista Thiago Paulino pelo release, a aquelas (Gilceni, Virgina, Lucia, Luciene), que disponibilizaram os carros para o transporte da equipe de produção, do focalizador e de equipamentos, a Comunidade Bom Pastor, pela cessão gratuíta do local, a Fundação Aperipê que colaborou através da divulgação de propaganda nas emissoras AM e FM, entrevista no programa Mural (aperipê FM) e reportagem no aperipê noticias (TV) e a todos que colaboraram repassando e-mails e scraps de orkuts para outros pessoas. (Milton Coelho e Thaty Menezes) entre outros (as).

O próximo encontro será realizado no dia 20 de fevereiro na Comunidade Bom Pastor (das 14h30 ás 17h). Da nossa parte, esperamos encontrar tanto aqueles que participaram da oficina, como aqueles que não puderam participar.

Para 2011 a expectativa que temos é que a “ALEGRIA” com a qual fomos “(re)energiados” possa nos impulsionar a pensarmos e agirmos com mais “OUSADIA”, permitindo com isso, saborearmos as “SURPRESAS” que a vida nos reserva."


Zezito de Oliveira - Educador e Produtor Cultural

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

FIQUEM LIGADOS!!!

Inspirada em obra de Chico Buarque, "Amor em 4 Atos" estreia na Globo nesta terça-feira (11)

http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/01/11/inspirada-em-obra-de-chico-buarque-amor-em-4-atos-estreia-na-globo-nesta-terca-feira.jhtm

O BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento- seleciona projetos culturais
de pequena escala para financiamento que reconheçam e estimulem atividades de
centros de desenvolvimento cultural, experiências comunitárias, preservação e
restauração de patrimônio histórico, dentre outras. Até 31 de janeiro!


Informações - http://www.iadb.org/?lang=pt

http://elielfj. wordpress. com/

Fiquem ligados
Entrevista (bate-papo) ao vivo no programa mural do dia 12/01 (quarta-feira) sobre danças circulares. Quem for de outro estado pode ouvir a aperipê FM através da net. O programa é apresentado das 12h20 ás 13 horas (horário local). 11h20 as 12 horas (horário de Brasilia).

http://www.overmundo.com.br/agenda/oficina-de-dancas-circulares-com-alvaro-pantoja


http://aperipe.swapi.uni5.net/programas/aperipe-fm/mural/

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

VEM TEMPO NOVO!

Amigos e amigas queridos/as,

Aí vai uma poesia linda, do Zé Vicente, que ele fez agora, pra receber o ano novo!
Quero partilhá-la com vocês!
Um beijo enorme!!

Márcia

VEM TEMPO NOVO!
Zé Vicente

Vem, ó tempo novo
Que eu te espero aqui
No campo dos meus sonhos!

Portas abertas,
Janelas escancaradas,
Desejos apetitosos,
Postos na mesa,
Com ervas finas
Cultivadas sem venenos,
Na nossa horta encantada.

Vem
Que ponho uma bela canção de amor,
Na voz de Betânia
Pra te acolher!

Chegue
Feito criança travessa
Saltando em cambalhotas
Por entre os raios do primeiro sol nascente,
Quando a noite ainda teima sobre nós!

Vem, ó ano pequeno,
Mínimo, por enquanto,
Que eu te preparo
Um brinde de poesia!

Depressa,
Que a gente fez a hora
E agora, uma Mulher altiva,
Cultiva flores de esperança no Planalto!
E o Cerrado e os Pampas
E as Matas (Amazônica e Atlântica)
E a Caatinga...
Se unem na cantiga maior e mais sublime
Da Pátria, toda mulher,
soberana e livre – Brasil!

Destampemos a champanhe,
Extravasemos a alegria,
Soltemos ao céus,
Os jovens fogos das cores de cá,
Incendiemos as estrelas velhas,
Plantemos as sementes criolas
E as adubemos com estercos
De nossos medos e preconceitos!

Na tua meia idade
Colheremos os frutos
Que a terra materna em ti,
Nos oferecerá
Os lavaremos nas águas sagradas
Da justiça!

Vem, ó tempo hoje,
Marcado em número ímpar
No calendário efêmero dos homens,
Cantado eterno
Na garganta quântica
Do universo!

Fortaleza, 31.12.2010 (16:37).


Gostou?

Clque abaixo:

http://www.overmundo.com.br/overblog/justica-e-beleza-se-abracam-na-obra-de-ze-vicente

Oficina de Danças Circulares com Álvaro Pantoja


Forma de expressão humana através dos movimentos do corpo, terapia de evolução íntima e de integração ou então “dança como uma mediação em movimento”. Essas são possíveis definições para as danças circulares. E para quem tiver interesse em se aprofundar e praticar esta arte acontecerá no próximos dias 15 e 16 a “Oficina de Danças Circulares – No Ritmo da Vida”, na Comunidade Bom Pastor no Bairro Santos Dumont. A oficina é uma realização da Ação Cultural e será ministrada por um das referências nacionais das danças circulares o educador Álvaro Pantoja. Durante o curso que será realizado nos dois dias das 9h às 17h, o público poderá ter contato com diversas técnicas e tipos de dança oriundas de diversos países.
DANÇAS CIRCULARES – Sempre associadas às colheitas, celebrações ou a religiosidade, as danças circulares estão presentes entre diversos povos. Em 1976 o coreógrafo alemão Bernhard Wosien obteve da comunidade alternativa de Findhorn , localizada no norte da Escócia, o compromisso em disseminar o conhecimento por ele acumulado em algumas décadas de registro, catalogação e difusão das danças. Findhorn tornou-se uma grande divulgadora desse tipo de dança ressaltando seus aspectos de integração comunitária e para fins terapêuticos.
Os praticantes de danças circulares também ressaltam o seu caráter terapêutico, de autoconhecimento além de ser uma forma de expressão que estimula a interação, alegria e leveza de seus participantes.
SOBRE ÁLVARO PANTOJA – Carioca, residente em Olinda (PE), licenciado em Filosofia, doutorando em Ciências da Educação na Universidade do Porto (Portugal) , educador, formador, focalizador, desde 2000, de rodas, encontros e cursos de Danças Circulares em diversas cidades brasileiras (Recife, João Pessoa, Aracaju, Maceió, Teresina, Fortaleza, Sobral).
INSCRIÇÃO – o valor da inscrição é de R$ 60,00 e o depósito pode ser efetuado na conta BRADESCO - AG 3162-3 C/P 3908493-7
MAIS INFORMAÇÕES:
Maxivel Ferreira - (79) 8815-1116 - maxidesigner@hotmail.com;
Irene Smith - (79) 3044-8186 - irenesmith@ig.com.br
Zezito de Oliveira (79) 9993-4483 – zezitodeoliveira@gmail.com

O QUÊ? “Oficina de Danças Circulares – No Ritmo da Vida”

ONDE? – Comunidade Bom Pastor -- Rua Efrem Fernandes Fontes, 65- Bairro Santos
Dumont (Próximo ao Terminal Rodoviário Maracaju), Aracaju-SE.

QUANDO? – Dias 15 e 16 de JANEIRO de 2011, das 09 às 17 horas.
QUANTO? – RS 60,00.

PARA SABER MAIS SOBRE DANÇAS CIRCULARES, CLIQUE ABAIXO:
http://acaoculturalse.blogspot.com/p/dancas-circulares.html

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Discurso de posse proferido pela nova ministra da Cultura, Ana de Hollanda


Fonte: Portal do MINC

Veja reportagem da TV Brasil

Excelentíssimos Srs. ministros e ministras, senadores e deputados, demais autoridades presentes, caríssimos servidores do Ministério da Cultura do Brasil,

Minhas amigas, meus amigos, boa tarde.

Antes de mais nada, quero dizer que é com alegria que me encontro aqui hoje. Uma espécie de alegria que eu talvez possa definir como uma alegria densa. Porque este é, para mim, um momento de emoção, felicidade e compromisso.

Sinto-me realmente honrada por ter sido escolhida, pela presidenta Dilma Rousseff, para ser a nova ministra da Cultura do meu país.

Um momento novo está amanhecendo na história do Brasil – quando, pela primeira vez, uma mulher assume a Presidência da República. Por essa razão, me sinto também privilegiada pela escolha. Também é a primeira vez que uma mulher vai assumir o Ministério da Cultura. E aqui estou para firmar um compromisso cultural com a minha gente brasileira.

Durante a campanha presidencial vitoriosa, a candidata Dilma lembrou muitas vezes que sua missão era continuar a grande obra do presidente Lula. Mas nunca deixou de dizer, com todas as letras, que “continuar não é repetir”.

Continuar é avançar no processo construtivo. E quando queremos levar um processo adiante, a gente se vê na fascinante obrigação de dar passos novos e inovadores. Este será um dos nortes da nossa atuação no Ministério da Cultura: continuar – e avançar.

A política cultural, no governo do presidente Lula, abriu-se em muitas direções. O que recebemos aqui, hoje, é um legado positivo de avanços democráticos. É a herança de um governo que se compenetrou de sua missão de fomentador, incentivador, financiador e indutor do processo de desenvolvimento cultural do país.

Sua principal característica talvez tenha sido mesmo a de perceber que já era tempo de abrir os olhos, de alargar o horizonte, para incorporar segmentos sociais até então desconsiderados. E abrigar um conjunto maior e mais variado de fazeres artísticos e culturais. Em consequência disso, muitas coisas, que andavam apagadas, ganharam relevo: grupos artísticos, associações culturais, organizações sociais que se movem no campo da cultura. E se projetou, nas grandes e médias cidades brasileiras, o protagonismo colorido das periferias.

É claro que vamos dar continuidade a iniciativas como os Pontos de Cultura, programas e projetos do Mais Cultura, intervenções culturais e urbanísticas já aprovadas ou em andamento – como as ações urbanas previstas no PAC 2, com suas praças, jardins, equipamentos de lazer e bibliotecas. E as obras do PAC das Cidades Históricas, destinadas a iluminar memórias brasileiras. Enfim, minha gestão jamais será sinônimo de abandono do que foi ou está sendo feito. Não quero a casa arrumada pela metade. Coisas se desfazendo pelo caminho. Pinturas deixadas no cavalete por falta de tinta.

Quero adiantar, também, que o Ministério da Cultura vai estar organicamente conectado – em todas as suas instâncias e em todos os seus instantes – ao programa geral do governo da presidenta Dilma. Às grandes metas nacionais de erradicar a miséria, garantir e expandir a ascensão social, melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras, promover a imagem, a presença e a atuação do Brasil no mundo. A chama da cultura e da criatividade cultural brasileira deverá estar acesa no coração mesmo de cada uma dessas grandes metas.

Erradicar a miséria, assim como ampliar a ascensão social, é melhorar a vida material de um grande número de brasileiros e brasileiras. Mas não pode se resumir a isso. Para a realização plena de cada uma dessas pessoas, tem de significar, também, acesso à informação, ao conhecimento, às artes. É preciso, por isso mesmo, ampliar a capacidade de consumo cultural dessa multidão de brasileiros que está ascendendo socialmente.

Até aqui, essas pessoas têm consumido mais eletrodomésticos – e menos cultura. É perfeitamente compreensível. Mas a balança não pode permanecer assim tão desequilibrada. Cabe a nós alargar o acesso da população aos bens simbólicos. Porque é necessário democratizar tanto a possibilidade de produzir quanto a de consumir.

E aproveito a ocasião para pedir uma primeira grande ajuda ao Congresso, aos senadores e deputados agora eleitos ou reeleitos pela população brasileira: por favor, vamos aprovar, este ano, nesses próximos meses, o nosso Vale Cultura, para que a gente possa incrementar, o mais rapidamente possível, a inclusão da cultura na cesta do trabalhador e da trabalhadora. Cesta que não deve ser apenas “básica” – mas básica e essencial para a vida de todos. Em suma, o que nós queremos e precisamos fazer é o casamento da ascensão social e da ascensão cultural. Para acabar com a fome de cultura que ainda reina em nosso país.

A mesma e forte chama da cultura e da criatividade do nosso povo deve cintilar, ainda, no solo da reforma urbana e no horizonte da afirmação soberana do Brasil no mundo. Arquitetura é cultura. Urbanismo é cultura. Na visão tradicional, arquitetura e urbanismo só são “cultura” quando a gente olha para trás, na hora de tombamentos e restaurações. Isso é importante, mas não é tudo. Arquitetura e urbanismo são cultura, também, no momento presente de cada cidade e na criação de seus desenhos e possibilidades futuras. Hoje, diante da crise geral das cidades brasileiras, isso vale mais do que nunca.

O que não significa que vamos passar ao largo da vida rural, como se ela não existisse. O campo precisa de um “luz para todos” cultural.

De outra parte, o Ministério da Cultura tem de realmente começar a pensar o Brasil como um dos centros mais vistosos da nova cultura mundial.

Quero ainda assumir outro compromisso, que me alegra ver como uma homenagem ao nosso querido Darcy Ribeiro. Estaremos firmes, ao lado do Ministério da Educação, na missão inadiável de qualificar o ensino em nosso país. Se o Ministério da Educação quer mais cultura nas escolas, o Ministério da Cultura quer estar mais presente, mediando o encontro essencial entre a comunidade escolar e a cultura brasileira. Um encontro que há muito o Brasil espera – e onde todos só temos a ganhar.

Pelo que desde já se pode ver, o Ministério da Cultura, na gestão de Dilma Rousseff, não será uma senhora excêntrica, nem um estranho no ninho. Vai fazer parte do dia-a-dia das ações e discussões. Vai estreitar seus laços de parentesco no espaço interno do governo. Mas, para que tudo isso se realize, na sua plenitude, não podemos nos esquecer do que é mais importante.

Tudo bem que muita gente se contente em ficar apenas deslizando o olhar pela folhagem do bosque. Mas a folhagem e as florações não brotam do nada. Na base de todo o bosque, de todo o campo da cultura, está a criatividade. Está a figura humana e real da pessoa que cria. Se anunciamos tantos projetos e tantas ações para o conjunto da cultura, se aceitamos o princípio de que a cultura é um direito de todos, se realçamos o lugar da cultura na construção da cidadania e no combate à violência, não podemos deixar no desamparo, distante de nossas preocupações, justamente aquele que é responsável pela existência da arte e da cultura.

Visões gerais da questão cultural brasileira, discutindo estruturas e sistemas, muitas vezes obscurecem – e parecem até anular – a figura do criador e o processo criativo. Se há um pecado que não vou cometer, é este. Pelo contrário: o Ministério vai ceder a todas as tentações da criatividade cultural brasileira. A criação vai estar no centro de todas as nossas atenções. A imensa criatividade, a imensa diversidade cultural do povo mestiço do Brasil, país de todas as misturas e de todos os sincretismos. Criatividade e diversidade que, ao mesmo tempo, se entrelaçam e se resolvem num conjunto único de cultura. Este é o verdadeiro milagre brasileiro, que vai do Círio de Nazaré às colunatas do Palácio da Alvorada, passando por muitas cores e tambores.

Sim. A riqueza da cultura brasileira é um fato que se impõe mesmo ao mais distraído de todos os observadores. Já vai se tornando até uma espécie de lugar comum reconhecer que a nossa diversidade artística e cultural é tão grande, encantadora e fascinante quanto a nossa biodiversidade. E é a cultura que diz quem somos nós. É na criação artística e cultural que a alma brasileira se produz e se reconhece. Que a alma brasileira brilha para nós mesmos – e rebrilha para o mundo inteiro.

E aqui me permitam a nota pessoal. Mas é que não posso trair a mim mesma. Não posso negar o que vi e o que vivi. Arte e cultura fazem parte – ou melhor, são a minha vida desde que me entendo por gente. Vivência e convivência íntimas e já duradouras. Nasci e cresci respirando esse ar. Com todos os seus fluidos, os seus sopros vitais, as suas revelações, os seus aromas, as suas iluminuras e iluminações… E nesse momento eu não poderia deixar de agradecer ao meu pai e à minha mãe, que me abriram a mente para assimilar o sentido de todas as linguagens artísticas e culturais. É por isso mesmo que devo e vou colocar, no centro de tudo, a criação e a criatividade. O grande, vivo e colorido tear onde milhões de brasileiros tecem diariamente a nossa cultura.

A criatividade brasileira chega a ser espantosa, desconcertante, e se expressa em todos os cantos e campos do fazer artístico e cultural: no artesanato, na dança, no cinema, na música, na produção digital, na arquitetura, no design, na televisão, na literatura, na moda, no teatro, na festa.

Pujança – é a palavra. E é esta criatividade que gira a roda, que move moinhos, que revela a cara de tudo e de todos, que afirma o país, que gera emprego e renda, que alegra os deuses e os mortais. Isso tem de ser encarado com o maior carinho do mundo. Mas não somente com carinho. Tem de ser tratado com carinho e objetividade. E é justamente por isso que, ao assumir o Ministério da Cultura, assumo também a missão de celebrar e fomentar os processos criativos brasileiros. Porque, acima de tudo, é tempo de olhar para quem está criando.

A partir deste momento em que assumo o Ministério da Cultura, cada artista, cada criadora ou criador brasileiro, pode ter a certeza de uma coisa: o meu coração está batendo por eles. E o meu coração vai saber se traduzir em programas, projetos e ações.

Sei que, neste momento, a arte e a cultura brasileiras já nos brindam com coisas demais à luz do dia, à luz da noite, em recintos fechados e ao ar livre. E vamos estimular e fortalecer todas elas. Objetivamente, na medida do possível. E subjetivamente, na desmedida do impossível. Mas sei, também, que coisas demais ainda estão por vir, das extensões amazônicas à amplidão dos pampas, passeando pelos assentamentos da agricultura familiar, por fábricas e usinas hidrelétricas, por escolas e canaviais, por vilas e favelas, praias e rios – entre o computador, o palco e a argila. Porque, no terreno da cultura, para lembrar vagamente, e ao inverso, um verso de Drummond, todo barro é esperança de escultura.

É preciso descentralizar, sim. Mas descentralizar sem deserdar. É preciso dar formação e ferramentas aos novos. Mas garantindo a sustentação objetiva dos seus fazeres. Porque, como disse, muita coisa ainda se move em zonas escuras ou submersas, sem ter meios de aflorar à superfície mais viva de nossas vidas. É preciso explorar essas jazidas. Explorar a imensa riqueza desse “pré-sal” do simbólico que ainda não rebrilhou à flor das águas imensas da cultura brasileira.

Por tudo isso é que devo dizer que a atuação do Ministério da Cultura vai estar sempre profundamente ligada às raízes do Brasil. Pois só assim vamos nos entender a nós mesmos. E saber encontrar os caminhos mais claros do nosso futuro.

Minhas amigas e meus amigos, antes de encerrar, quero me dirigir às trabalhadoras e aos trabalhadores deste Ministério. De uma forma breve, mais breve do que gostaria, mas a gente vai ter muito mais tempo para conversar. De momento, quero apenas dizer o seguinte: seremos todos, aqui, servidores realmente públicos. Vou precisar, passo a passo, da dedicação de todos vocês. Vamos trabalhar juntos, somar esforços, multiplicar energias, das menores tarefas cotidianas, no dia-a-dia deste Ministério, às metas maiores que desejamos realizar em nosso país.

Em resumo, é isso. O que interessa, agora, é saber fazer. Mas, também, saber escutar. Quero que a minha gestão, no Ministério da Cultura, caiba em poucas palavras: saber pensar, saber fazer, saber escutar. Mas tenho também o meu jeito pessoal de conduzir as coisas. E tudo – todas as nossas reflexões, todos os nossos projetos, todas as nossas intervenções –, tudo será feito buscando, sempre, o melhor caminho. Com suavidade – e firmeza. Com delicadeza – e ousadia.

Mas, volto a dizer, e vou insistir sempre: com a criação no centro de tudo. A criação será o centro do sistema solar de nossas políticas culturais e do nosso fazer cotidiano. Por uma razão muito simples: não existe arte sem artista.

Muito obrigada.
Ana de Holanda




Discurso de transmissão de cargo proferido pelo ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira


Gostaria de começar agradecendo.
Primeiro, e muito especialmente, ao presidente Lula a confiança que em mim foi depositada. A todo seu apoio à nossa gestão. Sem a sua compreensão quanto ao papel estratégico que a cultura ocupa para um projeto de nação, dificilmente teríamos chegado onde chegamos.

Gostaria também de agradecer ao ex-ministro Gilberto Gil, a quem devo o convite para estar ao seu lado desde o início desta caminhada. Gostaria também de agradecer ao apoio recebido de dirigentes e servidores do Ministério. Sem eles, certamente, o MinC não teria sido bem sucedido. Fizemos do Ministério da Cultura uma obra coletiva.

Não poderia deixar de agradecer também ao apoio recebido de tantos artistas, produtores culturais, investidores, profissionais e cidadãos. Com eles consolidamos um novo patamar de participação e inclusão da sociedade na formulação e construção de políticas públicas para a cultura.

Despeço-me do Ministério da Cultura com a certeza do dever cumprido. Aliás, fomos além do dever e das obrigações. Nesses últimos oito anos, nos dois governos do presidente Lula, nós, ministros, dirigentes e servidores, nos dedicamos de corpo e alma a fazer de um ministério inexpressivo, como o que herdamos dos governos anteriores, um instrumento poderoso de apoio a artistas, criadores, intelectuais, investidores e produtores.

Tudo isso era muito novo quando assumimos, em 2003. Éramos parte das transformações históricas que a eleição do nosso querido presidente Lula viria a realizar. Tivemos que vencer a inércia e a tradição, a dificuldade de compreensão acerca da importância da cultura para o desenvolvimento do Brasil, da importância da cultura para a qualificação das relações sociais e a importância da economia cultural, como também a falta de compreensão da importância da dimensão simbólica para a realização da condição humana de cada brasileiro e de todos. Por isso, era estratégico capacitar o Ministério da Cultura para construir políticas que permitissem atender às necessidades e demandas culturais do povo brasileiro.

Afirmamos o tempo inteiro que o Brasil não será bem sucedido no enfrentamento dos desafios que temos pela frente no século XXI sem garantir desenvolvimento cultural ao acesso de todos; insistimos durante todo o tempo que não basta aumentar o poder aquisitivo dos brasileiros.

A grandeza da obra do presidente Lula exige que se garanta o acesso pleno à cultura ao alcance de todos. O deslocamento de um Ministério sem significado para um instrumento central no projeto de desenvolvimento do país, como instrumento de construção de direitos sociais, de construção de desenvolvimento econômico, assumiu uma importância estratégica em meio a tantos feitos do nosso presidente operário.

Mas não me iludo, sei que muito ainda se poderia fazer e que muito precisa ser feito pela cultura de nosso país. Por isto não me considero plenamente satisfeito, mas me considero realizado.

Posso dizer, com tranqüilidade, que estivemos à altura da grandeza histórica do governo Lula: tratando as coisas públicas com o máximo respeito, preparando o Ministério da Cultura para atender às necessidades e demandas culturais da sociedade, tratando os artistas com todo respeito e o carinho que os criadores precisam e têm direito; democratizando as políticas culturais, republicanizando nossas ações e responsabilizando o Estado com a diversidade cultural do país e com os direitos culturais dos brasileiros.

Buscamos assumir nossa responsabilidade com todo o corpo simbólico da nação, desde as culturas dos povos indígenas, passando pelo conjunto generoso das artes, da emergente cultura digital até as manifestações tradicionais, sem privilégios nem discriminações. Trouxemos a arquitetura, o design, a moda e o artesanato para o lugar merecido: partes do mundo simbólico, componentes da cultura brasileira.

Nos relacionamos positivamente com todos os governos municipais e estaduais, independente da coloração política do dirigente, e tratamos a todos os artistas, criadores e produtores culturais de maneira igualmente respeitosa. Aqui reside uma das maiores conquistas: fomos muito além da frágil tradição republicana do nosso país, e me orgulho muito de termos protegido a cultura brasileira, seus artistas e criadores das querelas e desavenças político-partidárias que fazem parte do mundo político em todas as democracias. Procuramos o tempo inteiro estar à altura da grandeza da cultura brasileira.

A cultura em nosso país, na gestão do governo Lula, passou a ser tratada como primeira necessidade de todos, tão importante quanto comida, habitação, saúde etc. Esta foi uma grande vitória. Talvez a maior de todas, na nossa área. Colocamos a cultura no patamar das políticas públicas mais importantes no Brasil. Contribuímos para que a cultura fosse incorporada ao projeto de desenvolvimento do país. E fomos além: federalizamos, democratizamos e descentralizamos as ações do Ministério da Cultura; procuramos seguir rigorosamente a orientação do presidente Lula, de atuar dentro dos padrões de um Estado democrático, republicano e responsável com o desenvolvimento cultural do país.

Deixamos como legado um novo marco institucional e legal para a cultura brasileira. Um marco em construção, com peças importantes que foram amplamente debatidas e consensuadas pela sociedade. Os projetos de lei que ainda tramitam no Congresso – a quem agradeço pela parceria, compreensão e apoio -, tais como o Procultura e o Vale Cultura, entre outros, complementam essa nova institucionalidade favorável ao desenvolvimento cultural do país. A modernização da legislação do direito autoral no Brasil é uma necessidade para garantir tais direitos aos criadores e possibilitar o desenvolvimento de uma economia cultural saudável, capaz de conviver com o ambiente criado pelas novas tecnologias.

A gestão que agora assume encontra uma instituição que finalmente ganhou relevância, despertando um inédito interesse da sociedade e da opinião pública. Uma instituição que possui, hoje, sete vezes mais recursos orçamentários, comparada àquela que encontramos. Uma instituição que discute política cultural com todos os segmentos culturais. Encontra uma instituição com indicadores, planejamento, com políticas e processos em curso. É claro que há muito por fazer, mas os trilhos para o século XXI já estão aí.

Estou convencido de que nada disto teria sido possível se não fosse histórico, parte das conquistas da democracia brasileira, e se não representássemos a vontade de uma grande maioria. Esta grande maioria que recebeu com alegria ao convite feito pelo presidente Lula para que Gilberto Gil ocupasse a pasta da Cultura.

Por fim, desejo muito sucesso ao governo que agora começa, e à nova ministra, me dispondo a colaborar em tudo o que estiver ao meu alcance para que conquistemos o Brasil que queremos, um Brasil de todos. Até logo.

Brasília, 03 de janeiro de 2011
Juca Ferreira

Novo ministro da Justiça apoia discussão sobre descriminalização do uso de drogas

Fonte: Portal UOL

O novo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é a favor de que haja uma discussão pública sobre a descriminalização do uso de drogas. Para ele, o assunto “precisa ser colocado para a sociedade”. O ministro fez a declaração na manhã de hoje (5), durante a gravação do programa "3 a 1", da TV Brasil, que vai ao ar às 22h desta quarta-feira.

Cardozo não antecipou sua opinião, se contra ou a favor da descriminalização, mas ponderou que “posições muito vanguardistas são desastrosas”. Após o programa, o ministro disse à Agência Brasil que a discussão pode evoluir para uma consulta, por meio de plebiscito ou de referendo. Com a posse de Dilma Rousseff, a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) foi transferida para o Ministro da Justiça.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Dilma quer popularizar internet e tablets, diz Bernardo

Seg, 03 Jan, 10h30

Fonte: Portal Yahoo

Ligadíssima em novas tecnologias, a presidente Dilma Rousseff quer massificar o acesso à internet. A oferta de serviços de banda larga a preços populares, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), é o que ela chama de "xodó 2.0". O primeiro xodó é o programa Luz Para Todos.


"Ela acha que isso poderá, num prazo razoavelmente curto, significar um aumento muito grande da produtividade do trabalho, melhor aproveitamento da estudantada na escola, melhor desempenho dos professores, as empresas serão altamente beneficiadas", diz Paulo Bernardo, em entrevista ao Estado.


Bernardo, que hoje toma posse no Ministério das Comunicações, foi incumbido de mapear, na indústria nacional, quem é capaz de fornecer equipamentos para o setor de informática e comunicações. Dilma quer que a nova classe média possa comprar tablets a prestação. Medidas de incentivo na forma de crédito e tributação favorecidos poderão ser adotadas.


"A Dilma falou assim: 'chama os produtores nacionais de computador e faz uma negociação com eles para fornecer tablets com preço mais popular'. Preço popular seria R$ 400, R$ 500, algo que a prestação caiba no bolso", contou Bernardo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ana de Hollanda: “Não tem nada de troca de gentilezas”

Nova ministra da cultura afirma que apoio do irmão Chico Buarque a Dilma não teve relação com a sua escolha para a pasta

Vicente Seda, iG Rio de Janeiro | 22/12/2010 16:37

Irmã de Chico Buarque, que declarou apoio a Dilma Rousseff durante sua campanha à presidência, Ana de Hollanda afirma que o parentesco com um dos maiores nomes da música brasileira nada teve a ver com a sua escolha para o cargo. Em entrevista concedida no BNDES, no Rio, ela passou a impressão de ainda estar pouco ambientada à nova função. Indagada sobre temas em discussão no Congresso, como a questão dos direitos autorais, ela evitou tomar posições, reconhecendo precisar se atualizar antes de apontar a direção que o Ministério da Cultura adotará.

Apesar de ter sido sondada há cerca de dez dias para o cargo, ela disse que só conseguiu pensar efetivamente no ministério há dois dias, quando o convite oficial foi feito, segundo ela, diretamente por Dilma, por telefone. Ela preferiu não apontar possíveis nomes para o ministério e deu a entender que pode aproveitar boa parte dos funcionários que trabalham ao lado de Juca Ferreira no governo Lula. Porém, para o amigo e ator Antonio Grassi, as portas estão abertas: “Nem sei para qual função, mas ele é uma loucura, puxa tudo para a frente”, disse a ministra, que já atuou em órgãos como a Funarte (convidada por Grassi) e o Museu da Imagem e do Som.

“Fui convidada há dois dias e só a partir daí pude pensar efetivamente em ministério. Antes disso, com sondagens, era uma possibilidade vaga. Então preciso me inteirar mais e conversar com as pessoas, pois só pude fazer isso a partir de ontem (terça-feira). Conversei com o Juca Ferreira, já marcamos encontro e vamos ver como dar prosseguimento a alguns projetos atuais do ministério. Não quero interromper muita coisa boa que vem acontecendo, mas cada gestor tem a sua visão e vai colocar também algumas prioridades”, explicou Ana.

Ministra evita polêmicas nos temas em discussão em Brasília

Ana de Hollanda evitou polemizar sobre a nova lei de direitos autorais que está em discussão no Congresso. “É uma questão bastante polêmica, e realmente o direito do autor é uma garantia que tem de ser revista de uma forma muito delicada. O Brasil é signatário de convenções internacionais e vamos ver o que pode ser melhorado. Chamarei especialistas na área para ver aonde podemos atualizar a lei”, disse a ministra, descartando a possibilidade de subordinar o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), que coleta e repassa direitos autorais, ao MinC:

“É uma associação de autores, compositores, não vejo essa possibilidade de subordinar uma entidade representativa ao governo. Não sei nem se legalmente existe essa possibilidade. Vou ter de buscar uma assessoria”, afirmou.

Sobre a lei de incentivo à cultura, ela também preferiu não se posicionar. “Essa questão da lei de incentivo é muito polêmica e essas mudanças eu li por cima. Já ouvi queixas raivosas e grandes elogios. Nós temos de tomar uma posição, sim. Mas não posso dizer exatamente, tem de ver quem vai atingir, quem vai prejudicar, se vai democratizar mais ou não. Com certeza não vamos agradar todos. Mas vamos rever a lei Rouanet”.

Sem medo de rejeição

A ministra não se abalou ao ser abordado o almoço que reuniu cerca de 150 artistas no início do mês em apoio à permanência do atual ocupante da pasta, Juca Ferreira. Questionada se sentiu rejeição ao seu nome, disse: “Não, nenhuma. Muita gente até que tinha se manifestado, já se colocou à disposição. Uma coisa é você ter preferências, outra é trabalhar com quem está e trazer as suas propostas. Quero manter esse diálogo muito intenso com a classe artística. Estava muito dividida, uns se manifestaram mais, outros menos. Não sinto nenhuma resistência aberta da classe ao meu nome. Pode haver, mas não sei”.

Ela pretende insistir na cultura como meio de inserção social e, sobre o orçamento da pasta, disse já ter comentado com Dilma que a “verba é pequena”. Uma das soluções que cogita para aumentar o seu poder de investimento é se aproximar das estatais, pela receita dessas empresas para o investimento na área cultural. “Não pode haver um grande número de políticas autônomas, tudo tem de ser integrado. Eu reconheço na gestão do Gilberto Gil e do Juca um trabalho de penetração, de disseminação, e agora vou dar continuidade. O Ministério da Cultura precisa se relacionar com todas as outras áreas: educação, saúde...”.

Ana de Hollanda nega influência do irmão na sua escolha para o cargo

Sobre uma possível influência de Chico Buarque na sua escolha para o cargo, ela respondeu: “Não tem nada a ver. Tenho uma história, e a presidenta foi muito clara comigo: disse [que o convite] que foi pelo meu trabalho nessas áreas todas da cultura. Foi uma conversa muito boa, muito clara e sei que ela vai cobrar, bem como a sociedade. Não tem nada de troca de gentilezas. Vou falar o seguinte: o meu irmão sabia que estava sendo sondada, quem não vê jornal? O meu nome entrou em uma lista de 20, mas como nem eu tinha certeza de nada, ficou na brincadeira. Ele sabe do meu trabalho, estou tendo o apoio da família toda, estão torcendo, vou para Brasília”.

Ao comentar o próprio currículo, ela exaltou o trabalho na Funarte, como diretora de música entre 2003 e 2007, além de atuações na área pública, como na secretaria de Cultura de Osasco, quando era governada pelo PT, e no primeiro governo de Mário Covas, no início da década de 1980, também em São Paulo. Na Funarte, Antonio Grassi, que a convidara para o cargo, foi demitido pelo então ministro Gilberto Gil e, em função disso, Ana de Hollanda também deixou o órgão.

“Saí da Funarte porque o Grassi foi demitido, e havia sido convidada por ele. A gente, por questão até ética, tem de colocar o cargo à disposição. Se o trabalho do Grassi tinha sido mal avaliado, eu me sentia responsável também. A cultura sempre foi uma presença muito forte na minha vida. Há 30 anos estou discutindo cultura."

Atenção especial à criação

Ana de Hollanda defendeu uma maior atenção à criação. “O centro da cadeia produtiva da cultura está na criação. Quero dar grande atenção a essa área. É um fator essencial do povo brasileiro, que é a criatividade. A gente vê isso muito no futebol. E a produção que vejo é na música, no cinema, na dança, no circo, no design, no teatro, em todas as áreas a criatividade é muito rica. Então a difusão dessa área, não só no Brasil, mas fora, é muito importante. Fico lembrando a música do Maurício Carrilho e Aldir Blanc, que diz que o Brasil não conhece o Brasil”.

MINISTRO PREPARA ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL

"VAMOS REFORÇAR ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL"
Autor(es): agência o globo :Demétrio Weber
O Globo - 04/01/2011


Ministro vai apresentar a Dilma plano para que estudantes tenham formação profissionalizante em turno complementar

BRASÍLIA. Mantido no cargo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, quer que a oferta de ensino médio em tempo integral, associado ao ensino técnico, seja uma das marcas do governo Dilma Rousseff. Ele apresentará à presidente um plano de ação para que estudantes de todo o país possam fazer o curso regular num turno e, no outro, o profissionalizante. "Vamos apresentar propostas nesse sentido: reforçar o ensino médio de tempo integral", diz Haddad. O plano terá como foco também a valorização do magistério e a educação infantil. Aos 47 anos, ele está à frente do Ministério da Educação desde julho de 2005. Antes, foi secretário-executivo da pasta, de janeiro de 2004 até virar ministro.

FERNANDO HADDAD: nos planos, concurso nacional para professores

Como será o MEC no governo Dilma?

FERNANDO HADDAD: É continuidade com inovação. Não faz sentido alterar a rota. Entendo que, para a educação brasileira, se nós levarmos em consideração o que foi anunciado em 2007 (no lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação), nossos compromissos foram honrados.

Quais serão as prioridades daqui para a frente?

HADDAD: Em primeiro lugar, a presidente Dilma assimilou com muita naturalidade um conceito que a sociedade reconheceu como forte, o bordão que não cansamos de repetir, que nossa política iria da creche até a universidade. Mas ela fez referência a três aspectos que me parecem importantes: a questão da educação infantil, a da juventude, com atenção especial ao ensino médio, e a da valorização do magistério.

O que o senhor pretende fazer na educação infantil?

HADDAD: É preciso mudar o ambiente da creche, da pré-escola, fortalecer essas unidades como estabelecimentos de ensino. Atender mais crianças, universalizar a pré-escola até 2016. Mas também atuar do ponto de vista qualitativo.


O MEC terá fôlego para fazer seis mil creches em quatro anos, como prometido?

HADDAD: Olha, conhecendo a presidente, eu diria que ela honrará seus compromissos com o país. Ela é bastante obstinada em relação à palavra.

O que o governo fará para tornar a carreira do magistério mais atraente?

HADDAD: O sistema de educação no Brasil, sobretudo o ensino fundamental, reagiu às políticas do Ministério da Educação positivamente. Assimilou a cultura da qualidade, do acompanhamento e do cumprimento de metas. Mas nós temos que reconhecer que esse ímpeto inicial vai encontrar, num médio prazo, um obstáculo, que é justamente a renovação do ambiente escolar.

Como atrair os melhores profissionais para o magistério?

HADDAD: Aí é que entra em cena um elemento que nós queremos trabalhar imediatamente, que é a ideia de uma prova nacional de concurso.

A ideia é que essa prova substitua os concursos realizados hoje por prefeituras e governos estaduais?

HADDAD: Sim. De posse do resultado, o professor poderá optar pelo sistema de ensino que oferece a ele as melhores condições de trabalho.

O que levará municípios e estados a adotarem os resultados da prova nacional?

HADDAD: Há uma grande vantagem: a seleção está pré-elaborada, basta abrir o edital e convocar (os professores), a partir dos resultados. E, obviamente, o professor que desejar exercer a profissão naquele município vai se inscrever. O magistério é uma categoria nacional, que nós temos que valorizar.


E de onde sairá o dinheiro para salários mais atrativos?

HADDAD: Na minha opinião, uma das razões pelas quais o pretexto da falta de recursos sempre aparece na mesa é o temor que existe de que isso não vai impactar a qualidade. Mas, se o gestor pode fazer uma seleção de docentes a partir do desempenho numa prova nacional de concurso, ele terá segurança de que as melhores condições oferecidas vão ter um impacto favorável na realidade da escola.

Quando será a prova?

HADDAD: A previsão é que ela aconteça no primeiro semestre de 2012.

No começo do governo...

HADDAD: Só para concluir, o terceiro ponto a que eu fiz menção é o ensino médio. Entendo que também nesse ponto nós demos passos importantes. Mas, no caminho da diversificação para atender mais e melhor às expectativas dos estudantes, sobretudo aqueles que estão fora da escola, temos que reforçar a concomitância do ensino médio com a educação profissional.

De que forma?

HADDAD: Em tempo integral. O estudante faz o ensino médio e a educação profissional em dois turnos, na mesma escola ou não. A forma concomitante avançou pouco, e eu penso que nós devemos apostar na concomitância. Porque aí você compatibiliza a necessidade do jovem que cursa o ensino médio de se profissionalizar, porque muitos deles precisam de uma profissão, em função das condições socioeconômicas da família. E você incrementa a educação de tempo integral, porque o jovem vai permanecer dois períodos na escola e não apenas um. Vamos sugerir medidas à presidente nessa direção.

Que medidas?

HADDAD: Não posso antecipar, porque vou apresentar o plano geral para a presidente para que ela avalie antes de qualquer anúncio. Vamos apresentar propostas nesse sentido: fortalecer o ensino médio de tempo integral. Tenho certeza de que nós temos condições para isso.

Com o atual orçamento?

HADDAD: Isso é o que nós vamos...

É o ponto mais difícil?

HADDAD: Por incrível que pareça, não passa só por isso. Passa muito mais por um rearranjo das forças que atuam na área da educação profissional do que propriamente por mais orçamento.

Quando o senhor terá essa conversa com a presidente?

HADDAD: O mais rapidamente possível, porque ela certamente vai começar a despachar com todos os ministros. Então, vamos apresentar um plano de trabalho para que seja validado, e a gente possa iniciar esse novo capítulo.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Comunicado sobre os Editais de Prêmios e Bolsas da Coordenação Geral de Cidadania e Cultura – CGCC

Comunicado sobre os Editais de Prêmios e Bolsas da

Coordenação Geral de Cidadania e Cultura – CGCC

Prezad@s

Pontos de Cultura, bolsistas, instituições de ensino,da sociedade civil, públicas e privadas.

A Coordenação Geral de Cultura e Cidadania deseja agradecer a tod@s que em seu cotidiano tocaram as Ações de Cultura e Cidadania e do Programa Cultura Viva. Aos que contribuíram para a implementação e qualificação da política pública de cultura, aos sabedores e fazedores das manifestações e expressões culturais, aos que elaboraram os editais, aos que apresentaram projetos, aos membros das Comissões de Seleção e Avaliação dos Editais, aos gestores e servidores da SCC, as Regionais do MinC, á equipe interna da CGCC, aos colaboradores, aos consultores, aos ativistas das diferentes ações e das pessoas que trabalharam bravamente ao longo de 2010 para honrar os compromissos com os proponentes e convenentes da Cultura Brasileira.

Aproveitamos a oportunidade para compartilhar e informar sobre o andamento dos Editais de Prêmios e bolsas que estiveram sob a gestão desta Coordenação no exercício de 2010.

1. Prêmio Economia Viva 2010

Premiou 12 iniciativas de comunicação compartilhada e participativa, realizadas por Pontos de Cultura e/ou instituições sem fins lucrativos. Cada projeto selecionado receberá o valor de R$ 100 mil reais, pago em 2 parcelas. Todos os projetos foram encaminhados no dia 6 de dezembro de 2010 à Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, para pagamento da primeira parcela. Veja aqui o resultado.

2. Prêmio Cultura Digital 2010 – Esporos de Pesquisa e Experimentação –

Premiou 40 projetos que demonstrem um histórico de protagonismo em ações de Cultura Digital no contexto do Programa Cultura Viva, sendo 10 prêmios de R$ 100 mil de abrangência nacional e 30 no valor de R$ 50 mil de abrangência regional. Todos os projetos foram encaminhados dia 22 de dezembro de 2010 à Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, para pagamento da primeira parcela. Veja aqui o resultado.

3. Prêmio Pontinhos de Cultura

Premiará 300 iniciativas de comunicação compartilhada e participativa, realizadas por Pontos de Cultura e/ou instituições sem fins lucrativos. O valor total das premiações é de R$ 9.000.000,00 (9 milhões), sendo que cada projeto selecionado receberá parcela única no valor de 30.000.00 (trinta mil reais). Foi publicado o resultado no Diário Oficial da União - DOU a Portaria nº 74 de 22/12/2010. O presente Edital está em prazo regimental e de acordo com o Edital, os projetos desclassificados podem recorrer no prazo de cinco dias úteis após a publicação. Aguardamos disponibilidade orçamentária e reiteramos a solicitação de empenho em 30/12/2010. O pagamento dos selecionados será efetivado no exercício de 2011.

4. Prêmio Cultura e Saúde

Premiará 120 iniciativas culturais desenvolvidas por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, que atuem no campo sócio-cultural, tendo como objetos de suas atividades a promoção da saúde, a prevenção de doenças, a educação popular para o cuidado/autocuidado em saúde de forma a reconhecer a saúde e a cultura como direitos que permitem qualidade de vida. Cada projeto selecionado receberá R$ 20.000,00 (vinte mil reais), totalizando R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais). Foi publicado no DOU a Portaria nº 75 de 22/12/201. De acordo com Edital, os projetos desclassificados podem recorrer no prazo de cinco dias úteis após a publicação. Aguardamos disponibilidade orçamentária e reiteramos a solicitação de empenho em 30/12/2010. O pagamento dos selecionados será efetivado no exercício de 2011.

5. Prêmio Agente Escola Viva 2009

Tem por finalidade conceder 300 (trezentas) bolsas no valor de R$ 380,00 (trezentos e oitenta reais) totalizando R$ 4.560,00 (quatro mil, quinhentos e sessenta reais) por bolsista. Os Pontos de Cultura receberão R$ 10 mil. As escolas indicadas por cada Ponto de Cultura premiado receberão R$ 20 mil, dos quais R$ 15 mil são para operacionalização do projeto e R$ 5 mil para o professor indicado para acompanhar o desenvolvimento das ações realizadas pelos bolsistas. O investimento total é de R$ 4.350.000,00 (quatro milhões e trezentos e cinqüenta mil reais). Todos os projetos foram encaminhados dia 22 de dezembro de 2010 à Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, para os pagamentos em parcela única dos valores referentes aos Pontos de Cultura e das escolas.

6. Prêmio Agente Cultura Viva 2009.

Selecionou 97 projetos de Pontos de Cultura, com valor total de R$ 2.541.600,00. (dois milhões, quinhentos e quarenta e um e seiscentos reais) Todos os projetos foram encaminhados dia 22 de dezembro de 2010 à Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, para os pagamentos em parcela única no valor de R$ 10 mil ao Ponto de Cultura.

Sobre o pagamento das Bolsas:

O contrato com a instituição financeira foi celebrado dia 17 de dezembro de 2010 entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Cultura.

As contas dos bolsistas que foram abertas anteriormente e que não foram movimentadas durante o período de 6 (seis) meses estão desativadas e terão que abrir novas contas, conforme os procedimentos da Caixa Econômica Federal.

Acreditamos que ocorrerão mudanças de bolsistas; estamos recebendo as notificações. Para darmos prosseguimento ao pagamento das bolsas precisamos ter estas informações atualizadas e a partir daí solicitaremos o processamento da folha de pagamento junto a Caixa Econômica Federal.

Informamos que a referida documentação de alteração de bolsista e dados bancários devem ser encaminhadas via correio postal a CGCC, pois cada documento será anexado no processo dos bolsistas.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

A CGCC esta sendo notificada pela Coordenação Geral de Execução Orçamentária e Financeira – CGEX, que não esta sendo possível efetivar alguns pagamentos devido a tais pendências: inadimplência no SIAFI, Certidão Conjunta vencida, CND vencida e irregularidade no Salic web.

Abaixo alguns links para consulta:

http://www.tesouro.fazenda.gov.br/siafi/index.asp

http://www.dataprev.gov.br/servicos/cnd1.htm

http://www.receita.fazenda.gov.br/certidoes/pessoajuridica.htm

http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb/

Solicitamos a gentileza de verificarem a situação das entidades nos referidos cadastros para garantir os trâmites para efetivação dos pagamentos.


Brasília, 30 de dezembro de 2010.


Atenciosamente,

Equipe da CGCC

domingo, 2 de janeiro de 2011

Obrigado, Lula

Autor(es): Frei Betto
Correio Braziliense - 10/12/2010

Escritor, é autor de Calendário do poder (Rocco), entre outros livros

Nunca antes na história deste país um metalúrgico havia ocupado a Presidência da República. Quantos temores e terrores a cada vez que você se apresentava como candidato! Diziam que o PT, a ferro e fogo, implantaria o socialismo no Brasil.

Quanta esperança refletida na euforia que contaminou a Esplanada dos Ministérios no dia de sua posse! Decorridos oito anos, eis que a aprovação de seu governo alcança o admirável índice de 84% que o consideram ótimo e bom. Apenas 3% o reprovam.

O Brasil mudou para melhor. Cerca de 20 milhões de pessoas, graças ao Bolsa Família e a outros programas sociais, saíram da miséria, e 30 milhões ingressaram na classe média. Ainda temos outros 30 milhões sobrevivendo sob o espectro da fome e quem sabe o Fome Zero, com seu caráter emancipatório, a tivesse erradicado se o seu governo não o trocasse pelo Bolsa Família, de caráter compensatório, e que até hoje não encontrou a porta de saída para as famílias beneficiárias.

Você resgatou o papel do Estado como indutor do desenvolvimento e, por meio dos programas sociais e da Previdência, promoveu a distribuição de renda que aqueceu o mercado interno de consumo. O BNDES tornou as grandes empresas brasileiras competitivas no mercado internacional. Tomara que no governo Dilma seja possível destinar recursos também a empreendimentos de pequeno e médio porte e favorecer nossas pesquisas em ciência e tecnologia.

Enquanto os países metropolitanos, afetados pela crise financeira, enxugam a liquidez do mercado e travam o aumento de salários, você ampliou o acesso ao crédito (R$ 1 trilhão disponíveis), aumentou o salário mínimo acima da inflação, manteve sob controle os preços da cesta básica e desonerou eletrodomésticos e carros. Hoje, 72% dos domicílios brasileiros possuem geladeira, televisor, fogão, máquina de lavar, embora 52% ainda careçam de saneamento básico.

Seu governo multiplicou o emprego formal, sobretudo no Nordeste, cujo perfil social sofre substancial mudança para melhor. Hoje, numa população de 190 milhões, 105 milhões são trabalhadores, dos quais 59,6% possuem carteira assinada. É verdade que, a muitos, falta melhor qualificação profissional. Contudo, avançou-se: 43,1% completaram o ensino médio e 11,1% o ensino superior.

Na política externa, o Brasil afirmou-se como soberano e independente, livrando-se da órbita norte-americana, rechaçando a Alca proposta pela Casa Branca, apoiando a Unasul e empenhando-se na unidade latino-americana e caribenha. Graças à sua vontade política, nosso país mira com simpatia a ascensão de novos governantes democráticos-populares na América Latina; condena o bloqueio dos EUA a Cuba e defende a autodeterminação deste país; investe em países da África; estreita relações com o mundo árabe; e denuncia a hipocrisia de se querer impedir o acesso do Irã ao urânio enriquecido, enquanto países vizinhos a ele, como Israel, dispõem de artefatos nucleares.

Seu governo, Lula, incutiu autoestima no povo brasileiro e, hoje, é admirado em todo o mundo. Poderia ter sido melhor se houvesse realizado reformas estruturais, como a agrária, a política e a tributária; determinado a abertura dos arquivos da ditadura em poder das Forças Armadas; duplicado o investimento em educação, saúde e cultura.

Nunca antes na história deste país um governo respaldou sua Polícia Federal para levar à cadeia dois governadores; prender políticos e empresários corruptos; combater com rigor o narcotráfico. Pena que o Plano Nacional dos Direitos Humanos 3 — quase um plágio dos 1 e 2 do governo FHC — tenha sido escanteado por preconceitos e covardia de ministros que o aprovaram previamente e não tiveram a honradez de defendê-lo quando escutaram protestos de vozes conservadoras.

Espero que o governo Dilma complemente o que faltou ao seu: a federalização dos crimes contra os direitos humanos; uma agenda mais agressiva em defesa da preservação ambiental, em especial da Amazônia; a melhoria do nosso sistema de saúde, tão deficiente que obriga 40 milhões de brasileiros a dependerem de planos de empresas privadas; a reforma das redes de ensino público municipais e estaduais.

Seu governo ousou criar, no ensino superior, o sistema de cotas. Criou também o ProUni e o Enem. Ampliou o número de escolas técnicas e deu maior atenção às universidades federais. Mas é preciso que o governo Dilma cumpra o preceito constitucional de investir 8% do PIB em educação.

Obrigado, Lula, por jamais criminalizar movimentos sociais; preservar áreas indígenas como Raposa Serra do Sol; trazer Luz para Todos. Sim, sei que você não fez mais do que a obrigação. Para isso foi eleito. Mas considerando os demais governantes de nossa história republicana, tão reféns da elite e com nojo do “cheiro de povo”, como um deles confessou, há que reconhecer os avanços e méritos de sua administração.

Deus permita que, o quanto antes, você consiga desencarnar-se da Presidência e voltar a ser um cidadão militante em prol do Brasil e de um mundo melhor.